terça-feira, 27 de maio de 2008

É apenas uma data comercial

Sim, estou apaixonada. Sim, estou feliz como nunca estive. E daí? Isso não me torna culpada pelo fato de meus amigos estarem na merda e também não me faz trepudiar sobre a desgraça alheia. Fiquei triste pelo coração partido do Jotapê, mesmo que venha no reboque de anos de um namoro “nada a ver”. Também odeio o fato da Majô não ter desencanado de um peão que mal fala português e não está nem ai pra ela. Mas não consigo impedir que eles vejam meus olhos brilhando. Eu gostaria, mas não consigo. Há tempos parei de contar meu “bla bla bla romântico” (como o Jotapê descreveu) porque sei que é ruim ficar ouvindo historinhas alegres de casaizinhos apaixonados quando você está na pior. Já passei por isso. Outra coisa que eu gostaria de banir do mundo pra poupar meus amigos são essas propagandas referentes a 12 de junho. Outro dia uma amiga minha, solteira obviamente, me contou que mandou a operadora de telemarketing da Vivo à merda quando a mulher começou a falar que de um excelente plano de celular chamado “Dia dos Namorados”. No entanto, ao mesmo tempo, não sei como lidar com o fato da Majô achar o presente do André no meu carro, ou com o Jotapê escutando meu celular apitar com mensagens do meu namorado enquanto a gente toma um café na cantina do hospital.

Mas enfim, apesar de eu estar amando e viver sonhando com aqueles olhinhos puxados do André, preciso dizer que nem tudo tem sido um mar de rosas. Sábado, o encontro com a dona Irene, a mãe dele, foi um total desastre. Resumindo: ela é uma grã fina metida à besta. Olha o elogio escroto que ela me fez, se é que isso é um elogio: “Essa sua calça até que é bonita apesar de eu não conhecer a marca, embora destaque um pouquinho os seus quadris”. Vaca. Sou mulher de verdade, trabalho pra cacete e não tenho tempo nem duas empregadas pra ficar fazendo academia o dia inteiro e colocando botox. Ah, a boca dela, a propósito, ta pior que a da Marta Suplicy. Ta praticamente a Marge Simpson.

4 comentários:

Anônimo disse...

ai, pára com essa culpa besta, Bia. a gente adora te ver feliz. e eu queria mesmo muito VER ao vivo esses brilhinhos nos olhos q vc tá falando aí. mas tá impossível. se tem um problema qdo vc tá enroscada com alguém igual agora, é q a gente não consegue mais te ver. vc simplesmente some do mapa! esquece q tem amigos.

Natty disse...

Ihh Bia, eu tinha até escrito um comentario naquele post em que voce disse que ia conhecer sua sogrinha. Mas deu falha ao enviar e fiquei com preguiça de escrever denovo.
Tinha dito exatamente isso, que antes de conhecer era "sogrinha" e geralmente depois do 1º encontro era Vaca, Bruaca, Bruxa, Megera e outras coisitas mais...rsrsrs
Mas o melhor mesmo é manter distancia, ai voces vão se dar super Bem. rsrs

Beijo a Todos

Jotapê disse...

Então está explicado pq o doutor é tão "sensível". Foi muito mimado pela mamãe simpática. Brincadeira, Bia. Mas veja só, um avanço. Eu, brincando...

Anônimo disse...

Nossa, Nana. Tudo a ver o seu comentário! Engraçado, que quando eu era adolescente gostava das mães dos meus namoradinhos e elas de mim... mas de um tempo pra cá, ta triste viu? Mas deu pra imaginar a figurinha né? Isso porque eu só contei um detalhe da noite, que no geral, foi bem bizarra. Beijão