terça-feira, 22 de abril de 2008

Picanha ao ponto, mas com salada

Cedendo aos insistentes pedidos de meus companheiros de blog, enfim vou escrever sobre o desenrolar da minha história com o Dr. Machado, que agora é simplesmente André. Mesmo porque, não seria justo eu ficar me resguardando depois da retaliação da Leandra em relação aos últimos posts do Jotapê, que segundo ela fica expondo a história dos dois “nesse espaço ridículo”.

Bom, depois de uma série de “coincidências” que nos levaram (eu e o André) ao mesmo momento à máquina de café (nada como fazer a unha com a esposa do cara que cuida do monitoramento câmeras do circuito interno), e de diversas conversas sobre o tempo, o capuccino sem gosto, plantões e pacientes malas, consegui que ele me convidasse para almoçar numa sexta-feira, depois de um plantão de 24 horas.

Óbvio que tomei banho na clínica e caprichei no melhor estilo “não estou nem ai, só tomei um banho, sou sempre assim despojada”. Saímos. E daí, meu primeiro fora, sugeri irmos a um rodízio ali perto, mas o André solta essa: “Ah não, sou vegetariano. Você já viu como é o abate dos animais?”.

Nesse momento eu quis sumir. Só não sei se por causa do fora ou por descobrir que ele não era perfeito. Sinto muito se você não come carne, mas para mim isso é um grave defeito, além de uma chatice. Eu amo os animais, inclusive a minha vaquinha da Parmalat, mas amo mais ainda uma picanha no alho. Sinceramente, há cinco tipos de pessoas que eu não confio: políticos, testemunhas de Jeová, gente que tem enxaqueca, que gosta de pitbull e que não come carne.

Mas enfim, o mercado está ruim e me vendi ao sistema: nesse dia pedi um salmão com molho de maracujá. Passado o susto, conversamos bastante e trocamos olhares e telefones. Ele me ligou no domingo, do seu plantão e me chamou para sair na terça, mas dessa vez quem estaria de plantão era eu. No final de semana seguinte, ele viajou para a casa dos pais, em São João da Boa Vista. Daí eu aproveitei e fui pra Santos com a Jú. Neste final de semana, ambos pegamos plantões, mas em locais diferentes, ele na clínica e eu em Guarulhos. Temos nos falado com freqüência e devemos sair amanhã. Acabei relevando o lance da carne, afinal, a carne é fraca.

Respondendo desde já:

- não, Majô, eu ainda não o beijei, não sou um lesma nem ele é viado, apenas estamos deixando as coisas fluírem naturalmente;

- ele sabe que sou carnívora e garanto que em determinado momento vai até curtir essa idéia;

- apesar dos inúmeros plantões noturnos, não estou querendo ficar rica, apenas tentando quitar as prestações do Fox antes que ele decepe meu dedo.

4 comentários:

Anônimo disse...

caramba, vc me deu um puta susto agora, bia, fui lendo seu post morrendo de medo q no final vc dissesse q escolheu picanha ao alho. ufa! ufa!

hahah e eu já não confio em gente q não gosta de cachorro. uma colega minha da faculdade não gostava e por isso eu desconfiava dela. no fim do curso todo mundo descobriu q ela roubava dinheiro da menina q dividia apê com ela.

Jotapê disse...

A Majô tem teorias pra tudo. Ela já falou o que acha dos intelectuais. E sobre os vegetarianos?

Devo dizer que desde já eu aprovo a união. Ele não gosta de carne, eu não gosto de carros da Volks, principalmente esse Fox bichado. Mas por precaução vou levantar a ficha do cara pra vc...

Anônimo disse...

nao precisa de teoria para desvendar os vegetarianos. sao uns ecochatos malas que gostam de chico buarque, fumam maconha na sala, mas não deixam os filhos verem televisão.

mas a minha melhor teoria é sobre pessoas com nomes compostos letristas de banda que namoram há mais de 7 anos. essa vc conhece, ne? kkkkkkkkkkk

Jotapê disse...

Desculpa não ter contado essa minha história do dr. Machado pra vc antes de escrever, Bia. Mas não consegui falar com vc antes!