quinta-feira, 19 de junho de 2008

thinking twice

EU NÃO TE AMO MAIS!!! foi o que eu gritei para o Anderson antes dele deixar o nosso apartamento de vez. foi da boca para fora, mas ele acreditou e não teve mais volta. a essas e outras atitudes impulsivas devo grande parte das minhas tantas cabeçadas. depois q a Bia andou me falando umas verdades essa semana, pq eu reclamei q nada dava certo, veio de repente na minha cabeça uma sequência gigante de flashbacks de muita coisa q fiz do genero por aí e só me ferrei.

* quando joguei fora todas as fotos minhas com o PH (tinha cada relíquia d'Os Lanternas);
* quando larguei do emprego de cenógrafa/iluminadora de shows só pq eu nao ia com a cara da bicha do produtor (hj eles estão produzindo várias turnês na Europa e eu pastando num escritoriozinho de arquitetura de merda);
* todas as vezes q ri na cara do filho do caseiro q dizia querer um dia casar se comigo (logo depois ele engravidou outra, casou e fez outro filho);
* o dia em que olhei para o bilau do intelectualóide e disse "que brinquedinho bonitinho" (será por isso q ele ficou meio-mastro pra sempre?)
* as vezes q bebi demais e acordei em lugares q nao lembrava como fui parar (nessas já perdi celular, documento, dinheiro e vários acessórios).

a lista é longa... e eu resolvi seguir os conselhos da Bia - pelo menos tentar - de me controlar. só q essa coisa de guardar pra mim, sei lá, viu? não é muito da minha natureza. a primeira "oportunidade" já foi na terça, qdo saí pra tomar um chopp com o pessoal do escritório e um tio que estava na mesa de trás inclinou a cadeira pra puxar um papinho muito besta e inconveninente comigo. minha vontade era dizer: "cuidado, que nessa idade, se cair e quebrar, depois não cura mais". mas fiquei na minha. não ganhei nada tendo paciência. do contrário, perdi tempo fingindo ser educada e o gato da mesa da frente, que eu estava paquerando mesmo desde que cheguei, foi embora sem eu nem sequer ter chance de dizer um "oi".

Um comentário:

Jotapê disse...

A gente te adora do jeito que vc é, Majô. Sem crise de consciência agora, né?